Motos da minha vida

Apesar da minha profunda paixão por motos, não são muitos os modelos que pilotei.



Comecei com uma cinquentinha ainda sem tirar carta, comprada pelo meu pai.
Depois passei a pilotar uma setenta e cinco.



Pilotei uma CG azul clarinho daquelas com o bocal do tanque meio para o lado.



Pude passear em uma Honda ML preta com letras do nome em dourado. (O que deixava ela ainda mais bonita do que a que está na foto)



Pouco tempo depois meu pai comprou nossa primeira mobylette, uma dourada e de segunda mão.
O proprietário fez questão de conhecer nossa família para ver se ela ia ficar em boas mãos.



Na época da passagem do cometa Halley já estavamos com mais uma mobylette em casa, uma branca XR e fomos de noite para o campo, para ver melhor o cometa (que no final se revelou apenas um leve pontinho fumacento no espaço).

Quando consegui meu primeiro emprego (sem ser na empresa do meu pai) eu passei a usar a mobylette dourada dele. Para fazer cobranças e algumas entregas como o episódio em que eu e um amigo, fomo entregar um tapete enorme na casa de uma cliente.
Como esta mobylette dourada já estava velhinha e vivia soltando a corrente, em uma bela tarde de sábado de 1986, fui em casa, depois do trabalho e troquei a mobylette dourada, pela mobylette branca, para dar umas voltas e visitar umas amigas.
Foi com esta mobylette branca que sofri meu primeiro acidente motociclístico.
Um homem pilotando em alta velocidade um voyage azul, descendo pela contramão a Av Padre Antônio Cezarino, já no comecinho do pontilhão da barroso, me atingiu quando eu estava entrando na  R. Pedro Marrachini.
Foi um acidente gravíssimo e sobre o qual poderia passar horas e horas escrevendo, mas, não é o momento apropriado.



Tirei a carteira de motorista com uma RX 180, para poder pilotar motos de qualquer cilindrada.



Depois de mais de um ano de recuperação, comprei minha primeira moto.
Uma Agrale SXT 16.5 branca, com a qual eu ia para o trabalho no Banco Real.
Certo dia chuvoso, estava eu descendo a Av. Padre Antonio Cezarino, vindo da casa dos meus sogros, onde morava e indo para o trabalho, quando uma senhora parou em uma das esquinas, puxou mais para perto da cabeça sua sombrinha e partiu para cruzar a avenida, sem olhar o transito.
Como era uma moto de pneu misto e o chão estava bem molhado, percebi que não conseguiria frear a tempo de evitar de atropelar a senhora e decidi por desviar e frear, o que me levou ao chão.
Sorte estar equipado com jaqueta de napa, que me permitiu deslizar pelo asfalto até parar debaixo de um caminhão que estava estacionado.
Sai sem ferimentos dessa e a alegria de saber que evitei atropelar uma velha doidinha.
Vendi esta Agrale, no dia do nascimento da minha filha mais velha.



NX 150 foi a moto escolhida para uma compra em sociedade com um irmão meu.
E passei a usar ela para trabalhar, então certo dia meu irmão trocou ela por uma RD 350 e me informou que eu não era mais sócio dele, na moto.



RD 350 yamanha, embora não fosse mais sócio proprietário da moto, cheguei a dar uma ou duas voltas nela.



Muitos anos depois, já morando em Sorocaba, comprei em 2003 uma Twister Vermelha (aquela do vermelho metálico). Era um modelo de lançamento e cheio de recursos que foram subtraidos nos modelos dos anos seguintes.
Mesmo gostando muito dessa moto, acabei usando ela como entrada na compra de um Twingo (usado) para poder trabalhar nas Videolocadoras, já que tinha sido demitido da imobiliária onde estava trabalhando.
Com esta moto os únicos tombos que tomarei foram quando esquecia de tirar o cadeado do disco do freio dianteiro (quando a moto dava uma pirueta no ar e me jogava no chão) e uma vez, quando entrei no estacionamento no centro da cidade, e fui manobrar e o piso frio estava coberto de terra das obras de revitalização do centro. Nesse tombo fiquei com a perna presa debaixo da moto e eu não conseguia ter um ponto de apoio para erguer ela já que estava tudo coberto por uma camada de terra.



As coisas foram ficando feias, grana faltando, o Twingo foi vendido e eu voltei a trabalhar a pé.
Até que em 2005, consegui comprar uma nova Twister, desta vez na cor prata (escolha da esposa).
Foi com dor no coração e esperança de recomprá-la em 6 meses que vendi esta moto em fevereiro de 2008 para um dos meus irmãos.

Com esta moto, sofri dois pequenos acidentes:

1) ainda trabalhando na SpliceNet, quando estava dando carona para um vendedor da minha equipe.
Montei na moto e pedi para o carona montar, (sou muito cuidadoso e evito dar caronas) então pedi para ele se ajeitar na moto e só depois que ele dissesse que já estava na posição eu sairia com a moto.
Feito isso ele me avisou para seguir. Acelerei a moto, e iniciamos uma curva na parte de baixo da FACENS. Estávamos a uns 20Km por hora quando ele resolveu mudar a bolsa dele de posição, fazendo um mvimento brusco e desestabilizando a moto. Abri a curva para evitar o tombo e raspei a roda na sarjeta enquanto diminuía a marcha.Parecia que estava sob controle, quando ele entrou em desespero e começou a gesticular o corpo gritando vamos cair!
Não deu outra, com o balanço a roda travou na sarjeta e a moto deu uma pirueta arremessando nós dois contra a grade de proteção que separava a pista de um barranco. Vários arranhões, o orgulho ferido e um ombro luxado. (fora o capacete que tive que jogar fora por bater com ele e o ombro na barra da grade).
Conserto efetuado na revenda (ficou caro de doer).

2) Passa um tempo, estou em outro trabalho e eu tenho que fazer uma visita a um cliente.
Por sorte sempre ando equipado!
Ao virar uma esquina (a pouca velocidade) encontro um senhora com um fiat Idea, na minha frente que resolve parar bruscamente em uma vaga a direita.
Eu como tonto que sou para evitar de bater nela, tentei mudar o curso da moto. Só que o piso estava molhado e acabei caindo, enquanto erguia minha cabeça via a mulher se afastando como se nada tivesse acontecido.
Moto socorrida e guardada, resgate chamado, me colocam na maca com colar e tudo.
Resumo: A calça, bota, jaqueta e luvas, todas de couro me protegeram e acabei luxando um joelho e quebrando apenas um ossinho do polegar.



Dois anos, andando à pé, se passaram até que, agora em fevereiro de 2010, arrumei um novo trabalho e como estava caminhando (de madrugada) 4,5Km para ir e 4,5Km para voltar do trabalho, e gastando 1 hora em cada caminhada, propus a recompra da moto, para meu irmão.


14/03/2023 - Atualização

Depois do último relato em fevereiro de 2010, fiquei com a moto por mais 13 anos, totalizando 18 anos, que a moto Twister esteve nas mãos da família, até que...

17/02/2023 - YAMAHA YZF-R3 ABS (2023)


Data que fui presenteado com uma R3, sendo que a retirada da moto na concessionária foi efetuada no dia 18/02/2023.

Com o Slogan "A Supersport para todos os dias" a Yamaha, apresenta em seu portifólio, como Superesportiva a YAMAHA YZF-R3 ABS 




Ficha técnica:
Cor: Racing Blue
320,6cm³ DOHC 2 cilindros em linha
42 cv de potência a 10.750 rpm
180 km/h de velocidade máxima
* Suspensão traseira - Ajuste pré carga de mola
*Garantia de 4 anos
*Carga Máxima = 160Kg
*Tanque = 14,2 litros incluindo os 3 litros da reserva.
*Gasolina = Aditivada
*Consumo = É esperado um consumo médio de 18Km/l, chegando a fazer média de 27Km/l na estrada.
*Peso seco = 171Kg
*Torque: 3,0kgfm a 9.000RPM


Ter uma superesportiva (moto com carenagem), que pudesse usar no dia a dia e curtir viagens era um sonho desde jovem e como já relatado nesta publicação, cheguei a "pilotar" uma RD 350, por um breve tempo.

Foram longos anos, planejando comprar uma moto esportiva, porém, por diversas vezes o sonho foi adiado ou por destina o dinheiro a outras questões prioritárias.
Não tinha planos de chegar a uma moto de grande cilindrada, então o foco sempre esteve abaixo das 600cc.

O discurso era sempre o mesmo. Quando eu comprar uma moto dessas, não pretendo trocar depois.
E agora aos 54 anos o sonho se realizou. Graças a Deus!!!!!
Chega a ser até engraçado, que, até parece que a moto só veio agora pois, antes, eu não estaria 100% satisfeito com a moto, pois, hora era a cor que não estava legal, ora era um detalhes estranho no design ou no conceito da moto. 
Além do melhor grafismo, excelente palheta de cores e diversas atualizações aplicadas a moto em 2019, a moto ainda possui as características, por incontáveis vezes sonhadas.
Para um "baixinho" como eu, a moto tem dimensões perfeitas.

Neste momento, dou uma pequena pausa na pilha de tarefas, para incluir estas breves atualizações ao meta.

Obs.: Já fiz a primeira viagem, concluindo o percurso dentro do limite de 1000 Km para a primeira revisão.

Se alguém está pensando em comprar uma moto, as minhas recomendações de sempre, são. Pilote equipado, pilote com atenção redobrada e 

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