Coleção de selos


Ainda era pequeno (menor do que sou hoje), quando comecei  minha coleção de selos.
Talvez tenha sido influênciado pelos meus pais ou algum parente, talvez tenha escolhido os selos por serem pequenos como eu era. Não sei ao certo, mas, logo colecionar selos era parte da minha rotina.

Onde eu ia procurava por selos.
Minha preferência eram os selos abandonados pelas gavetas, ou jogados nos lixos, junto com os envelopes.

Recortava ao redor, e trazia para a casa, para descolar do papel.
Por anos usava o processo do vapor de água para removê-los do envelope.
Chaleiras e chaleiras de água eram consumidas naquele ritual que por vezes queimava os dedos.
Até que um dia descobri que os selos contemporâneos eram resistentes à agua.
Passei então, a mergulhá-los em uma tijela e removê-los com mais facilidade.

Pode não ser o método recomendado pelos filatelistas, mas, eu precisava agilizar o processo, já que tinha muitos selos para catalogar.

Passado alguns anos, toda família já estava sabendo que eu colecionava selos e os parentes já guardavam eles para me presentear a cada encontro.

Uma certa noite, meu tio Orlando me deu sua coleção de selos para que eu passasse a cuidar deles.
Assim procedi e adicionei seus selos a minha coleção.

Mais alguns anos e ganhei de uma amiga que trabalhava no Banco Real comigo, a Clélia, sua coleção de selos, já que ela ia casar e não ia mais cuidar dos seus selos.

Eu continuei colecionando, a maioria selos usados, cada um com uma história, uma lembrança do momento em que o encontrei ou mesmo de como o selo viajou até chegar as minhas mãos.
Mesmo quando casei, não me desfiz da minha coleção, e cheguei a mostrá-los, várias vezes para minhas filhas.

Já no segundo casamento, minha atual esposa Mônica, me passou sua coleção de selos.

Atualmente os selos estão classificados por temas, em 4 álbuns.

Confira abaixo as fotos das páginas destes álbuns:



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