Brinquedos da minha vida

Não vou conseguir listar os brinquedos em ordem cronológica, contudo, eis alguns dos mais marcantes brinquedos da minha infância.

Este é o Forte Apache. Meu irmão Rogério ganhou um em um aniversário e foi por um bom tempo o seu brinquedo preferido. Um brinquedo que permitia todos nos brincarmos juntos, inclusive amigos e vizinhos.


Berlineta! Essa é igualzinha a que eu ganhei. Não era 0Km. Era de segunda mão, mas qual o problema nisso? Era uma relíquia já naquela época, pois era a única dobrável, na rua toda.
Bastava soltar um parafuso ali no quadro, para dobrá-la e por em um porta malas pequeno.



Na minha época de infância, nossas paixões não era medidas pelo valor do brinquedo e sim, pelo quanto nos dava de felicidade ou a forma como ganhávamos o presente.
Algumas noites, ficávamos acordados esperando meu pai voltar de viagem à São Paulo, onde ele ia comprar brinquedos para vender em sua loja no Mercado Municipal de Araraquara.
Sempre trazia uma novidade. Uma noite dessas, trouxe espingarda de pressão, de rolha.



Este brinquedo, acho que lembro bem a data que ganhei. Foi no meu aniversário de 7 anos.
Aquaplay Argolinhas. Sucesso total, na festa, logo sentamos ao redor da redonda mesa de centro de mármore com uma toalha debaixo do brinquedo para não molhar a sala e começamos as disputas.



Esse brinquedo virou febre e cheguei até a fazer uma apresentação na escola, em um dia de festividades. O meu Ioio Russel da Coca-Cola era o Fanta Laranja Super.



Este brinquedo também era do meu irmão Rogério (o mesmo dono do Forte Apache). Já era um avanço tecnológico, pois, tinha no topo da cabine do caminhão 6 botões de controle.
Virava a direita, esquerda, dava ré. Movido por um possante motor com uma esteira de borracha, entre o eixo traseiro, que tracionava o carrinho. Era uma Jamanta Comando Eletrônico. Carregando Passat, Maverick, Opala e Puma. Chic no úrtimo!



Fiti-Show!
Um espetáculo sobre rodas. Carrinhos que se moviam sem precisar que empurrássemos eles com as mãos.
Cada um escolhia o carrinho de uma cor, colocava no ponto de largada, ao sinal de "Já" alguém apertava a alavanca de disparo e lá iam os carrinhos pela pista. Para um lado e para o outro. Enquanto as voltas eram contadas no marcador automaticamente. Movido por duas pilhas grandes. Era mais um tipo de jogo de azar do que um brinquedo... até eu memorizar a posição das engrenagens da catraca que girava os carrinhos para a próxima volta. Ai, virou marmelada.




TV Jogo 10
O tataravô dos vídeo game.
Hoje entendo porque eramos tão populares no bairro e todo mundo vinha brincar em casa.
Imagina ter em casa um brinquedo desses, que tinha, não só um game, mas sim 10 games diferentes (nem tanto) para jogar na TV da sala. Eram 10 modalidades esportivas, no tempo que tudo não passava de pausinhos rebatendo uma bolinha (quadrada).


Duas espetaculares modalidades dos jogos



O mais espetacular de todos os brinquedos.
o Bip-Car da ATMA.


Meu pai comprou logo dois desses carrinhos. Um para mim, vermelho, claro e um para o meu irmão Rogério, o amarelo.
Era o primeiro brinquedo com controle remoto SEM FIO.
Usava um controle remoto que nada mais fazia do que com o apertão do gatilho, comprimir uma lamina de metal que estalava ao dobrar. O carrinho, tinha em seu capô um microfone que captava o som e com isso, comandava a alteração da posição da toda, assim ele podia ou seguir em frente ou virar a direita.
Na caixa, além do carrinho (que funcionava com 4 pilhas pequenas) e do controle remoto, vinham 6 balizas de papelão para serem montadas o manual com dicas de percursos que podiam ser criados e adesivos para serem colados no carro. Eram tempos que desde a abertura da caixa, tudo já fazia parte da brincadeira.


Quando meu irmão abriu a caixa do Bip-Car dele, descobrimos que ele estava com defeito.
Voltamos com meu pai na loja Tarallo, para a troca.
Como o Bip-Car era um brinquedo muito caro e não tinha outro em estoque, nem previsão de reposição, foi proposto a troca por outros brinquedos...
Lembro do meu irmão escolhendo uma pilha enorme de brinquedos em troca do Bip-Car.
Quase leva a loja toda!


Estes são alguns dos mais divertidos brinquedos com os quais brinquei na infância, quando não estava devorando livros.
Muitos outros passaram pela minha vida e conforme eu for encontrando imagens, vou acrescentando aqui.

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